Plástica Ocular e Estética

A oculoplástica é a área da oftalmologia em que o médico é especialista em cirurgias das pálpebras, vias lacrimais e órbita.

·  Blefaroplastia:

O excesso de pele nas pálpebras acontece com o envelhecimento devido uma frouxidão dos tecidos ao redor dos olhos. É comum iniciar após os 40 anos de idade, mas em algumas famílias se mostra de forma precoce, demonstrando também o caráter genético. O excesso de pele causa diminuição do campo de visão, cefaleia pelo uso constante do músculo frontal na tentativa de compensar a “queda” das pálpebras e um aspecto constante de cansaço.

A blefaroplastia pode ser realizada em homens e mulheres e consiste na remoção do excesso de pele e das bolsas de gordura ao redor dos olhos após uma criteriosa avaliação do médico oftalmologista.

·  Tumores palpebrais

Os olhos são uma das partes do corpo mais expostas a radiação solar e, portanto, um importante local para o aparecimento de tumores benignos e malignos. Em uma consulta de rotina com seu oftalmologista é possível identificar essas lesões. A cirurgia para remoção desses tumores com menor acometimento na funcionalidade das pálpebras é realizada pelo cirurgião oculoplástico.

·  Obstrução das vias lacrimais

Manifesta-se principalmente com lacrimejamento excessivo, olhos sempre “úmidos”, embaçamento visual e secreção. Apresenta diversas causas, como congênita, traumática e por infecções de repetição.

O tratamento pode ser clínico ou necessitar de cirurgia. O oculoplástico é o médico especialista em identificar e tratar doenças das vias lacrimais.

·  Correção de Entrópio e Ectrópio

O funcionamento das pálpebras é de fundamental importância para a proteção do olho. Com o avançar da idade e o aumento da frouxidão dos tecidos, pode haver alterações importantes como a inversão das pálpebras para dentro (entrópio) ou para fora (ectrópio). No entrópio, os cílios ficam em contato direto com a córnea causando abrasões constantes e cicatrizes que podem levar à baixa de visão. No ectrópio, a conjuntiva, que é um tecido que reveste o olho, fica exposto e leva a sintomas como lacrimejamento, sensação de corpo estranho e olhos constantemente vermelhos.  Colírios e pomadas oftalmológicas podem aliviar os sintomas, mas, em geral, o tratamento definitivo é cirúrgico. A cirurgia é com anestesia local e visa o reposicionamento das pálpebras, e, em alguns casos, é necessário realização de enxerto.